3.9.08

Nómadas...

O arquétipo do Nómada é exemplificado pelas histórias de cavaleiros, de cowboys e de exploradores, que partem sozinhos para conhecer o mundo.
Durante as suas viagens, encontram um tesouro, que representa simbolicamente o dom do seu verdadeiro ser. Iniciar conscientemente a própria jornada, e enfrentar o desconhecido, marca o começo de um novo nível de existência.
O Nómada faz uma declaração radical: a vida não é fundamentalmente sofrimento; a vida é uma aventura.
Quer a jornada dos Nómadas seja apenas interior, quer seja exterior, os Nómadas dão sempre um salto no desconhecido, deixando para trás as velhas regras sociais, às quais obedeceram com o fito de agradar aos outros e de garantir a sua segurança.
Procuram agora descobrir quem são e o que querem. Muitas vezes, tomamos conhecimento dos Nómadas porque estes exteriorizam as suas jornadas, quer viajando literalmente, quer experimentando novos comportamentos.
No entanto, existem também os heróis cuja conduta exterior parece bastante convencional, embora as suas explorações do mundo interior e a sua independência mental na exploração dos seus relacionamentos com o universo sejam profundas.
A identidade dos Nómadas provém da sua condição de forasteiros. Na sua vida espiritual, experimentam com frequência a dúvida. Isto porque lhes ensinaram que Deus recompensa um certo conformismo e moralidade tradicionais – qualidades provavelmente divergentes das necessidades das suas psiques experimentadoras e em desenvolvimento. No entanto, a noite escura da alma que experimentam leva-os frequentemente a uma fé mais amadurecida e adequada.


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